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Orgulho Autista 2025

 Hoje é Dia do Orgulho Autista. E venho dizer que nós autistas somos pessoas como qualquer outra, e merecemos todo o respeito, porque a incl...

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Autismo, ansiedade e bruxismo! E agora?

Já pararam para pensar que todos nós temos ansiedade? E que algumas vezes, a gente não sabe o motivo de estar ansiosa, mas já, outras vezes, a gente consegue saber o porque de estar ansioso? Pois é! Eu já passei por isso diversas vezes. 

Antes da pandemia começar, quando eu estava estudando para as atividades, provas e trabalhos do segundo semestre de 2019, fiquei muito ansiosa. Quando tenho ansiedade, eu tenho uma tendência para comer mais, ter muita dificuldade pra dormir e ter péssimas noites de sono.

Comecei a notar que eu tava tão ansiosa a ponto de ter movimentos involuntários de noite, mordendo os dentes e meu maxilar andava doendo muito. Resolvi marcar uma consulta com minha dentista para avaliar o que eu tinha e foi descoberto que eu tenho bruxismo, e que eu teria que usar uma plaquinha de proteção dentária de acrílico, durante a noite, para dormir, para ajudar a reduzir essa dor e tensão muscular da mandíbula. 

Depois que comecei a usar a plaquinha, percebi logo que estava dormindo melhor e acordando sem dores, o que fazia com que eu ficasse menos estressada e ansiosa durante o dia.

Para terminar, gostaria de dizer que devemos sempre prestar atenção no nosso nível de ansiedade, estresse e como está nosso sono, se acordamos com dor na mandíbula ou dor de cabeça, e, se for o caso, busque ajuda de um dentista para o caso de bruxismo e um terapeuta/psiquiatra para cuidar da ansiedade e do estresse do cotidiano. 





segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Amigas para sempre!

Para quem ainda não percebeu pelas minhas mídias sociais, eu tenho duas cachorrinhas, a Cléo, minha maltês de 15 anos e a Nina, minha shitzu de 6 anos. Até cheguei a escrever há uns tempos atrás em um outro post, sobre minha história com a Cléo, contando que eu tinha medo de cachorros e ela me ajudou bastante nessa questão. Se eu, hoje, não tenho medo de cachorros, devo isso à Cléo.

Hoje vou falar sobre como meus dois amores caninos me ajudaram neste tempo em que estamos juntas. 
 
Penso que cada um vem a este mundo com uma missão para ser cumprida. No caso da Cléo, o que eu percebo, é que quando ela entrou na minha vida, em Fevereiro de 2007, ela veio para cumprir um papel muito importante, que era de me ajudar para que eu conseguisse perder o pavor que eu tinha de cachorros. Esse pavor de pouco em pouco foi sumindo, até desaparecer por completo. Inicialmente perdi o medo de cachorros de pequeno porte, e recentemente, de cachorros grandes. Esses, eu comecei a perder o medo, quando fui em viajem pro Rio de Janeiro, no meio de 2019. 

Além de ter cumprido sua missão de ter me ajudado a perder medo de cachorros, Cléozinha me deu suporte emocional quando eu passava por situações da minha vida em que eu não queria contar pra ninguém. Ela era a primeira a saber tudo, pois eu precisava colocar pra fora meus sentimentos com alguém e foi com ela. 

Já a Nina, chegou numa hora que eu precisava muito. em 2016. Ela entrou na minha vida, e uns meses depois, foi fechado meu diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autismo). Ela veio numa hora excelente, em que eu comecei a me entender melhor, entender o porque do meu jeito de ser, das minhas atitudes e comportamentos. Além disso, ela têm me ajudado muito, quando preciso expressar meus sentimentos, mas não quero conversar de imediato com nenhuma pessoa próxima à mim. Ela além de ser minha "psicóloga de plantão", têm se tornado cada vez mais, uma companheirona, minha super amiga e ótima ouvinte, assim como a Cléozinha é, mesmo que por pouco tempo, pois a Cléo já cumpriu suas missões aqui neste planeta. 

Vou terminar dizendo que a Nina é registrada como minha cadela de suporte emocional.


Júlia(eu) e Cléo, minha maltês de 15 anos

Júlia(eu) e Nina, minha shitzu de 6 anos

Nina sendo registrada como minha cadela de suporte emocional

Nina sendo registrada como minha cadela de suporte emocional

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Despedida do Milton Nascimento: um show para ficar na memória!

Domingo, dia 13 de Novembro de 2022, fui com minha mãe ao show do Milton Nascimento, no Estádio Mineirão. Estava lotado, com o total de 60 mil pessoas. Esse foi o segundo show que assisti dentro do estádio e que estava mais cheio. 

Paramos o carro um pouco longe, tivemos que subir a pé até o Mineirão. E cada vez que nos aproximando, mais gente, tinha. confesso que fiquei um pouco em estado de alerta. 

Ficamos na arquibancada superior. Não tem lugar marcado, então quando chegamos, tentamos pegar um lugar que ficasse mais próximo ao palco e que tivéssemos uma visão boa do palco. Estava um sol forte, dia muito quente e como chegamos duas horas antes do show começar, para pegarmos lugares bons, foi bem ruim ficar debaixo do sol e morrendo de calor. Depois de um tempinho que já estávamos lá, resolvemos comprar comidas, e então minha mãe pediu que eu fosse comprar a ficha dos pedidos, mas eu não consegui buscar tudo sozinha, pois eu ia ter dificuldade em carregar tudo sozinha até o lugar onde estávamos. Pedimos para uma pessoa que estava do nosso lado para que guardasse nossos lugares e minha mãe foi me ajudar com a comida e as bebidas. Confesso que fiquei um pouco em alerta quando na hora de pegar nossas comidas e depois voltar para nossos assentos, por conta do tanto de gente que tinha no local, mas deu tudo certo.

Quando começou o show, foi bem tranquilo, pois as músicas do início eram mais calmas. Depois foram tocadas músicas um pouco mais animadas. Posso dizer que com questão ao som, foi tranquilo, pois eu não tenho tantos problemas com música com volume mais alto. O que fiquei mesmo, foi cansada de ter que ficar sentando e levantando muitas vezes durante o show. Quando acabou o show, foi mais tranquilo, eu já não estava mais em estado de alerta. Saí feliz da vida, de lá. 

Óbvio que o resultado de ter ficado nesse senta e levanta, muitas vezes durante o show, foi uma dor na coluna. E dor nas pernas por ter subido até o estádio a pé e descido de volta pro carro a pé.

Confesso que por mais que tivesse tido momentos em que eu me sentia em estado de alerta e apesar do cansaço de sentar e levantar o tempo todo, fiquei feliz da vida por ter ido ao show e foi uma experiência incrível. 

 






 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Dica de Livro - parte 1

 Livro: A Diferença Invisível

Autor(a): Mademoiselle Caroline, Julie Dachez

Editora: Nemo

Resumo: O livro conta a história de Marguerite, uma jovem de 27 anos. Ela tem toda uma rotina para seu dia-a-dia e se sente diferente de outras pessoas que convive diariamente. Ela começa a procurar na Internet o porque de como ela se sente e percebe que ela se encaixa no TEA(Transtorno do Espectro Autista). Com isso, Marguerite marca consulta com um psiquiatra para correr atrás de confirmar seu diagnóstico(já que os psiquiatras que ela foi quando mais nova, negavam esse diagnóstico). O Psiquiatra que ela marcou, Dr.Crowe confirmou o diagnóstico de TEA e a indicou um Centro de Apoio ao Autista para que ela fizesse testes que confirmassem seu diagnóstico e para que conhecesse outros Autistas. Depois do diagnóstico, Marguerite fez novas amizades, aprendeu a se amar, se aceitar, se respeitar e respeitar seus limites e entendeu que ela é especial do jeito dela. Além disso, começou a estudar mais sobre o assunto e criou um blog e lançou um livro para ajudar outras pessoas que passam pela mesma situação que ela.

Quantas estrelas dei: ☆☆☆☆☆

Gostei bastante do livro e super me identifiquei com a personagem.